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sábado, 7 de dezembro de 2013

augusto dos anjos eu e outros poemas


http://www.4shared.com/office/obxyZKHl/augusto_dos_anjos_eu_e_outros_.html

...o video acima e da anda vultos de brasilia (do infame, arrrghhh, fofão... quando ele era, sei lá, gótico, hahahhahaha...) que musicou a poesia risos do augusto dos anjos, sonoricamente excelente... e abaixo o link pra baixar as poesias/poemas de augusto dos anjos... sensacional... pra quem gosta de poesias, realistas e "decadentes"...

O Educador Mercenário?



[Espanha] Novo livro da Editora Brulot: ?O Educador Mercenário?

?O Educador Mercenário? recolhe e desenvolve claramente a modo de entrevista as teses de Pedro García Olivo contra a escola e o professor em quaisquer de suas formas. Sendo o ?Inconseqüente? um exercício de crítica e reflexão, de ataque e exasperação contra a realidade escolarizada, Brulot aposta com este texto por uma exposição clara de anti-pedagogia por parte de seu autor, como uma crítica necessária frente a uma instituição totalitária como a escola, peça fundamental para a fabricação de indivíduos acríticos, dóceis e facilmente manipuláveis. Crítica difícil e comprometida enquanto também afeta a todas as experiências que desde um discurso ?libertador? ou ?libertário? defendem a ?escola? como elemento transformador da sociedade.

Resumo ?O Educador Mercenário?

?Não dirijo minhas críticas contra a figura ?clássica? do mestre, do professor adicto ao Sistema, ?tradicional? em termos pedagógicos (...) Me parece que é essa, como diria Marx, uma ?crítica substancialmente acabada?. Todas as ?críticas substancialmente acabadas? tendem a justificar o estabelecido, legitimando-o por ?contraposição?, e a obscurecer, a obstruir, as ?críticas empreendedoras?, o ?em curso?, as criticas verdadeiramente ?oportunas?, ?perigosas?. Por exemplo, a crítica da Ditadura, substancialmente acabada, distrai da crítica da Democracia ? e a recordação permanente dos horrores ?repressivos? das ditadura (...) serve para a ?legitimação por contraposição? das democracias, supostamente não repressivas.

(...)

Em nosso terreno, a crítica facílima, já feita, acabada do ?professor tradicional? dilui e posterga indefinidamente a crítica que considero inadiável, do ?professor moderno?, ?progressista?, ?contestatório?, do ?professor reformista?.

Da nota de apresentação da Editora Brulot

?A ideologia da escola tem gozado de tão boa popularidade nas sociedades modernas ocidentais que desprezou em todos os lugares a aprendizagem que naturalmente dá-se dentro de uma determinada comunidade. Precisamente, a dissolução da comunidade (tanto a rural, como em bairros urbanos) tem contribuído enormemente, desde a imagem do professor que introduzia os grandes ideais desenvolvimentista da urbe ? como ocorre hoje com as escolas ocidentais nas comunidades indígenas ? a afirmação que ela mesma representa a diferença entre especialistas ?inteligentes? e uma população dependente, necessitada de direção e assistência.

(...)

A tradição libertária das últimas décadas tem pecado em excesso de mitomania. Existe a mitificação, da mesma forma como o enaltecimento dos heróis do passado, também nas escolas libertárias? Esta claro que o tipo de formação que reivindica Pedro, tomando como modelo os povos indígenas, faz referência a uma série de questionamentos que não se limita ao âmbito escolar, independente de qual seja a índole, não se pode abordar, pois se trata de uma aprendizagem real, natural e espontânea que sempre estiveram presentes nas comunidades tradicionais, que a escola e sua ideologia querem substituir e inclusive depreciar. O cimento profundo da existência de colégios e universidades não é outro que a separação entre governados e governantes, criando com isso uma classe de ?especialistas? em todas as áreas, e minando a auto-suficiência popular em matéria de conhecimento que respondiam a uns modos autônomos de trabalho e enriquecimento pessoal. A escola é uma das causas fundamentais por tanta dissolução da autonomia, e com ela, da liberdade dos povos para compreender o mundo e organizar sua vida de forma auto-suficiente.


baixar/download/descargar ou ler:



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ser mutante #6

...e´sempre esta questão com as bandas PUNKs, elas podem a qualquer momento ser "infiéis ao PUNK...
é uma virada, elas são PUNKs por um triz. Assim mesmo as bandas PUNKs podem merecer esse desprezo quando eventualmente mudam ou "tomam outro rumo não estritamente PUNK; é como se as bandas PUNKs estivessem sempre na iminência de deixar de se-lo. A assimilação do PUNK pela moda se arma numa questão bem mais geral; a diferença e a neutralização; o PUNK não "vinga" em condições de excesso de iluminação. Então o processo de neutralização é claro no caso do PUNK. Porque o punk é anti moda.
Absolutamente; ANTI MODA; ANTI MUSICA. O PUNK "precisa" de escuridão pra se exercer. A exposição pelas mídias (oficiais/burguesas/vendidas) lhe é fatal. E quando a mídia decalca o PUNK, tira seu
retrato, imobiliza-o na mortalha da pose, e o expõe; o que a mídia absorveu é o cadáver do PUNK;
A caricatura ridícula que não existe, e nunca existiu porque: quando o PuNK se exercia; isso
acontecia em condições "irreconstituíveis, O "punk" da novela de tv, dos modelos de penteado,
dos figurinos dos consumidores das noites... è PUNK traduzido, convertido para um meio que não é seu.
(portanto não é PUNK; é moda)

Não estamos a venda! Somos radicalmente contra a postura de algumas bandas que se tornam produtos
disponíveis no supermercado da musica capitalista. Não tocamos em show onde o objetivo seja o lucro.
Não queremos contratos com gravadoras. A banda é um vinculo de comunicação com nossas idéias,
um meio (nunca o fim) de desabafo, protesto, ódio e também diversão e não uma forma escrota de
ganhar dinheiro.
Não compartilhamos coisas que só visam o lucro. Que se fodam os capitalistas!

*... zine de 32 paginas, tamanho A4, muito bom...pena que a xerox tá bem ruin, mas dá pra sacar...


Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!
Faça tu mesmx ou morra!!!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Entrevista com Crude SS. Ebbe Westlin.

Entrevista com Crude SS.

 As primeiras bandas, da suécia de d.i.y/punk, que eu ouvi foram Anti-Cimex, No Security e nossa banda Crude SS. Eu recomendo que você tente arranjar uma cópia. Esta foi uma peça que eu escrevi (Ebbe da banda) e foi feito em 1986, pro zine "Sweaty Bums & Sticky & Y-Frentes".

Sven vocals, Ebbe guitar, Hocke drums, Dick bass.



Esta tem sido a formação até julho, desde 1984, mas antes que nós tínhamos um monte de problemas com as formações anteriores, Eu (Ebbe) sou o único membro desde o início, em 1980, esperávamos que todos nós quatro fossemos continuar juntos por um longo tempo. Existem bandas que todos nós somos influenciados, essas bandas são: Crass, Void, Subhumans, Discharge, Crucifix, Chaos UK, Black Flag, Flux, Minor Threat, Poison Idea, Conflict, Amebix, Bad Brains, DRI, Anti System, Motorhead, Septic Death etc.
Essas bandas são necessariamente a nossa influência na música, de uma maneira muito clara, alguns deles têm grandes e fortes opiniões e atitudes, bem como música e dam-nos a sua mensagem, mas nós somos nós mesmos, embora influenciados por eles e sua forma de pensar, nós não idolatramos eles, nós vemos eles como pessoas que podemos trabalhar em conjunto, bandas que possamos colaborar direta ou indiretamente, espalhamos o mesmo tipo de idéias e, por isso, podemos trabalhar juntos, mas quando fazemos uma canção, não dizemos, fazemos um som Discharge.

Nós somos influenciados pelo poder da música não por bandas reais, pessoas que vão ouvir-nos e descobrir que temos o nosso próprio estilo, todas as bandas têm algo próprio. Em uma maneira nós somos influenciados por tudo o que ouvimos muito, mas não me parece que nossa música soa como Hanoi Rocks, Lords of The New Church, Cure, Play Dead, etc. Ainda que alguns de nós ouvirmos estas bandas tanto, mas  a banda e as letras são reflexos das nossas almas. Nossa música mostra que não estamos satisfeitos, que estamos indo para algo mais agressivo, a música mostra o nosso medo e nos ajuda a livrar-se dele por um tempo, o mesmo acontece com as nossas letras, elas também mostram que não estamos satisfeitos com o mundo em que vivemos hoje. As coisas que espalhamos com a nossa realidade nas letras é outra forma. Principalmente, é Sven quem faz as letras, mas o resto de nós vem com frases pensamentos, etc, palavras que são incluídas, a música é  feita como de hábito por mim (Ebbe) e, em seguida, temos algumas canções antigas que Pelle o antigo baixista / Vocalista. Cantamos sobre coisas como as “experiências com animais” e “este sistema em que vivemos”, “metralhadoras e exercitos”, o “capitalismo”, Educação, a terra em que vivemos e as coisas nas nossas vidas e muito mais (anti-Igreja), (combate à violência), (anarquia). 


Com amor de Crude, Society, System.
Um grande agradecimento á Crude S.S

Crie a sua vida. Ebbe Westlin.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

La PUTANA - zine aperiodico - edição com poemas feministas


não me entenda
não me agrade
não me admire
basta que me respeite
(ou que enfie seus pré-conceitos no cú)


Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!

Faça tu mesmx ou morra!!!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Obedecer é morrer!!!!!

Obedecer é morrer. Cada instante em que o homem se submete a uma vontade estranha é um instante que na sua própria vida ele elimina.

Quando um indivíduo se vê constrangido a efetuar um ato contrário ao seu desejo ou impedido de agir de acordo com a sua necessidade, deixa assim de viver a sua vida pessoal; ao mesmo tempo que o homem que dá ordens aumenta a sua dominação da vida, sugada à energia dos que se lhe submetem, aquele que obedece aniquila-se, vê-se absorvido por uma personalidade que lhe é estranha, passando a ser apenas força mecânica, ferramenta ao serviço de um dono.

Quando se trata da autoridade exercida por um homem sobre outros homens, por um soberano despótico sobre os súditos, por um patrão sobre os empregados, por um senhor sobre os criados, imediatamente se percebe que esta personalidade emprega a vida dos que lhe estão submetidos para dar satisfação aos seus prazeres, às suas necessidades ou aos seus interesses; ou seja, para melhorar e ampliar a sua vida pessoal em prejuízo da deles.

Aquilo que em geral não se percebe tão facilmente é a nefasta influência, em tudo isto, das autoridades de ordem abstrata: as idéias, os mitos religiosos ou de outro género, os costumes, etc. E no entanto todas as manifestações exteriores de autoridade têm origem numa autoridade mental. Nenhuma autoridade material, seja ela a das leis ou a dos indivíduos, contém atualmente força e razão em
si. Nenhuma se exerce realmente por si mesma, todas se baseiam em idéias.



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ateu Graças A Deus



O acaso é o grande senhor de todas as coisas. A necessidade só vem depois. Não tem a mesma pureza.
Se entre meus filmes tenho uma ternura particular por Le Fantôme de la Liberté, é talvez porque ele
aborda esse tema inabordável.

O roteiro ideal, com o qual sonhei muitas vezes, procederia de um ponto de partida anódino, banal.
Por exemplo: um mendigo atravessa uma rua. Vê uma mão que se estende pela janela aberta de um carro
de luxo e joga no chão a metade de um charuto. O mendigo para bruscamente para pegar o charuto.
Outro carro o atropela e mata.

A partir desse acidente pode ser feita uma série infinita de perguntas. Por que o mendigo e o
charuto se encontraram? Que fazia o mendigo àquela hora na rua? Por que o homem que fumava o
charuto o jogou fora naquele momento? Cada resposta dada a essas perguntas gerará outras perguntas,
cada vez mais numerosas. Nós nos encontraremos diante de encruzilhadas cada vez mais complexas,
levando a outras encruzilhadas, a labirintos fantásticos, onde teremos que escolher nosso caminho.
Assim, seguindo causas aparentes que na realidade são apenas uma série, uma profusão ilimitada de
acasos, poderíamos remontar cada vez mais longe no tempo, vertiginosamente, sem uma interrupção,
através da história, através de todas as civilizações, até os protozoários originais.

Claro está que é possível tomar o roteiro pelo outro sentido e ver que o fato de jogar um charuto
pela janela de um carro, provocando a morte de um mendigo, pode mudar totalmente o curso da história
e conduzir ao fim do mundo.

Encontro um magnífico exemplo desse acaso histórico num livro claro e denso que representa para
mim a quintessência de uma determinada cultura francesa, Ponce Pilate de Roger Caillois.
Pôncio Pilatos, conta-nos Caillois, tem todas as razões para lavar suas mãos e deixar que
Cristo seja condenado. É essa a opinião de seu conselheiro político, que teme perturbações na Judéia.
É esse também o pedido de Judas, para que se realizem os desígnios de Deus. É essa até a opinião
de Marduk, o profeta da Caldéia, que imagina a longa sequência de acontecimentos que ocorrerão
depois da morte do Messias, acontecimentos que já existem, uma vez que ele os vê e é profeta.

A todos os argumentos Pilatos só pode opor sua honestidade, seu desejo de justiça. Após uma noite
de insônia, toma sua decisão e liberta Cristo. Este é recebido com alegria por seus discípulos.
Continua sua vida, seu ensinamento e morre bastante idoso, considerado um homem muito santo.
A seu túmulo, durante um ou dois séculos, acorrerão peregrinos. Depois será esquecido.

E a história do mundo, naturalmente, será inteiramente diferente.

Esse livro me fez meditar durante muito tempo. Sei bem tudo o que podem dizer-me sobre o
determinismo histórico ou sobre a vontade todo-poderosa de Deus, que levaram Pilatos a lavar
suas mãos. Recusando a pia e a água, ele mudaria toda a sequência dos tempos.

Quis o acaso que lavasse as mãos. Não vejo, como Caillois, nenhuma necessidade nesse gesto.

Claro está, se nosso nascimento é totalmente fortuito, devido ao encontro acidental de um óvulo
com um espermatozoide (por que exatamente este entre milhões?), o papel do acaso desaparece quando
se constroem as sociedades humanas, quando o feto e depois a criança se acham submetidos a essas
leis. E assim ocorre com todas as espécies. As leis, os costumes, as condições históricas e sociais
de uma determinada evolução, de um determinado progresso, tudo o que pretende contribuir para o
estabelecimento, o avanço, a estabilidade de uma civilização à qual pertencemos pela boa ou má
sorte de nosso nascimento, tudo isso surge como uma luta quotidiana e tenaz contra o acaso.
Nunca totalmente aniquilado, vigoroso e surpreendente, ele tenta conformar-se à necessidade social.

Mas creio que é preciso evitar ver, nessas leis necessárias que nos permitem viver juntos,
uma necessidade fundamental, primordial. Parece-me, na realidade, que não é necessário que este
mundo exista, que não é necessário que estejamos aqui vivendo e morrendo. Já que somos apenas os
filhos do acaso, a terra e o universo poderiam ter continuado sem nós, até à consumação dos séculos.
 Imagem inimaginável, a de um universo vazio e infinito, teoricamente inútil, que nenhuma
inteligência poderia contemplar, que existiria sozinho, caos duradouro, abismo inexplicavelmente
privado de vida. Talvez outros mundos, que não conhecemos, sigam assim seu curso inconcebível.
Atração pelo caos que às vezes sentimos profundamente em nós mesmos.

Alguns sonham com um universo infinito, outros o apresentam a nós como finito no espaço e no tempo.
Eis-me entre dois mistérios, um e outro igualmente impenetráveis. De um lado a imagem de um universo
infinito é inconcebível. Do outro, a idéia de um universo finito, que um dia já não existirá,
torna a mergulhar-me num Nada impensável, que me fascina e me horroriza. Perambulo de um a outro.
Nada sei.

Imaginemos que o acaso não existe e que toda a história do mundo, bruscamente tornada lógica e
previsível, possa resumir-se em algumas fórmulas matemáticas. Nesse caso, seria necessário acreditar
em Deus, supor, como inevitável, a existência ativa de um grande relojoeiro, de um ser supremo
organizador.

Mas Deus, que tudo pode, não teria podido criar, por capricho, um mundo entregue ao acaso?
Não, respondem-nos os filósofos. O acaso não pode ser uma criação de Deus, já que ele é a negação
de Deus. Esses dois termos são antinômicos. Excluem-se mutuamente.

Não tendo fé (e persuadido de que a fé, como todas as coisas, nasce frequentemente do acaso),
não vejo como sair desse círculo. É por isso que não penetro nele.

A consequência que disso extraio, para uso próprio, é muito simples: crer e não crer dá no mesmo.
Se me provassem, neste instante, a luminosa existência de Deus, isso não modificaria rigorosamente
em nada meu comportamento. Não posso crer que Deus me vigie permanentemente, que se ocupe de minha
saúde, de meus desejos, de meus erros. Não posso crer, e de toda maneira não aceito isso, que ele
pudesse punir-me por toda a eternidade.

Que sou eu para ele? Nada, um vestígio de lama. Minha passagem é tão rápida que não deixa marca
alguma. Sou um pobre mortal, não conto nem no espaço nem no tempo. Deus não se ocupa de nós.
Se existe, é como se não existisse.

Raciocínio que resumi no passado nesta fórmula: “Sou ateu, graças a Deus.” Uma fórmula que só
aparentemente é contraditória.

Luis Buñuel, retirado de seu livro “Mon Dernier Soupir”.

domingo, 1 de setembro de 2013

O prazer armado



a vida é tão aborrecida que não há nada pra fazer, a não ser gastar o nosso
salário na ultima saia ou camisa. Irmãos e irmãs, quais são os vossos verdadeiros
desejos? Sentarem-se no bar, com olhar distante, vazios, aborrecidos, beber um café sem sabor?
Ou talvez EXPLODIR OU ATEAR FOGO EM TUDO?
The Angry Brigade

Humanos, se eles não conseguem alcançar o que é necessário, cansam-se com o que é inútil.
Goethe

...Quem escapa do código das mercadorias não se torna objetividade e cai "fora"
da área do espetáculo. Eles são apontados. Eles são rodeados por arame farpado. Se recusam
a ser englobados ou uma forma alternativa de codificação, são criminalizados.Eles estão claramente
loucos! É proibido recusar o ilusório num mundo que baseou a realidade na ilusão, o concreto
no irreal. O capital administra o espetáculo de acordo com as leis da acumulação. Mas nada pode ser
acumulado até o infinito. Nem mesmo o capital. Um processo quantitativo em absoluto é uma ilusão,
uma ilusão quantitativa, para ser preciso. Os patrões percebem isto perfeitamente. A exploração
adota diferentes formas e modelos ideológicos exatamente para assegurar esta acumulação em modos
qualitativos, visto que não pode continuar no campo quantitativo indefinidamente. O fato de que
todo o processo se torna paradoxal e ilusório não interessa muito ao capital, porque é isso
que precisamente segura as rédeas e faz as regras. Se precisar vender ilusão por realidade
e isso gera dinheiro, então vamos prosseguir sem fazer demasiadas perguntas. São explorados
que pagam a fatura. Por isso cabe a eles ver o engano e preocuparem-se acerca de reconhecer a
realidade . Para o capital as coisas estão bem como estão, mesmo estando elas construídas sobre o
maior espetáculo de magia do mundo.

*... livreto xerocado de 28 paginas meio-oficio, sobre destruição e boicote ao capital na vivência/dia... um texto no final contando a historia do autor e outro sobre destruição da civilização... excelente!!!

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http://www.4shared.com/rar/K3CdZLKrba/o_prazer_armado.html?

sábado, 31 de agosto de 2013

O idiotismo como ato de heroismo

ANTI-FASCISTA

Na jamaica até o fim dos anos 50, quase toda musica popular era uma cópia do som norte americano. Nessa época o ska apareceu e foi uma revolução musical para o país.
o estilo agitado e o fato de ser novidade fez o ska garantia de publico. 
as festas da periferia de lá eram na maioria das vezes, do tipo sound system,
um esquema onde o aparelho de som comum era ligado a potentes caixas de som (por causa dos altos custos de aparelhos especificos e porque permitia que elas não dependessem de clubes especificos ou lugares fixos) a jamaica, assim como em varios lugares do mundo, também teve seus machões desordeiros, que frequentavam as tais festas suburbanas de kingston. O reconhecimento desses badboys só serviu para eles se tornarem obsessivos em sustentar uma imagem de elite-da-periferia malvada, afinal a maioria era até pouco tempo atras desempregado, pobre e frustrado.
entrar com a gangue nas festas para causar confusão, se envolver com o trafico de drogas para ganhar respeito, agredir pessoas nas ruas e outros foram se tronando os principais passatempos dessa gente. A fama de arrumarem confusão nas festas aumenta quando muitos organizadores contratam as gangues param arrumarem tumultos nas festas concorrentes.
e logo não só os organizadores de festa com "espirito de porco", as os politicos tambem.
havia muita agitação politica na jamaica nessa epoca, ela se tornou independente da inglaterra bem nesse momento, em 1962. Geralmente pagos com armas muitos desses garotos se tornavam gangsters no sentido literal, ameaçavam rivais, em geral politicos, dos seus contratantes. Mas como sempre, muitas pessoas se encantam com essa "marginalidade" e criam a imagem de cowboy, os herois fora da lei, porque ess geração de badboys tinha um jeito disntinto de se vestir, de dançar e era temida por todos.
muita gente começou a imita-los,e o que era antes chamado de roughneck, gare trasher, rude boy como sinônimo de baderneiro, se tornou em pouco tempo o movimento rude boy com seu proprio jeito de dançar ska (imitando os "malandros" norte americanos da decada de 40 e 50), o proprio jeito de vestir calças curtas com a meia a vista e camiseta polo, numa "elegancia marginal", no meio dos anos 60 a maioria das músicas skaa eram cheias de referencias aos rudies. quando realmente se tornou um fenomeno "subcultural" alguns artistas jamaicanos viajaram para a inglaterra e por lá difundiram o ska. As letras sobre o heroismo dos rudies, fez com que alguns ingleses negros da classe baixa se encantassem e criassem sua "própria versão", influenciando e sendo influenciado pelo estilo de seu "irmão branco", que também adorava ska e soul, o mod. E é no meio dessses dois grupos que surgem os primeiros skinheads, brancos e negros.
os herois rudies e os skinheads espancavam hippies nos ans 60, enquanto eles fodiam com toda a pespectiva do povo jamaicano se livrar da exploração branca colonialista, aumentando o mercado de armas, espancando imigrantes, causando insegurança na população e trabalhando para politicos canalhas, os primeiros hippies enfrentavam coqueteis molotov da Ku Klux Klan ao lado de afro-americanos para que ambos tivessem ao menos o direito de usar mesmos bebedouros, banheiros, escolas e assentos de onibus. "Hoje" os skinheads querem se transformar em martires e principais lutadores pela igualdade racial. No minimo patetico.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

EM COMA - ESTADO MORBIDO DE SONOLÊNCIA EM QUE SE PERDE AS ATIVIDADES CEREBRAIS


ANTIARTE               NEGACION

Ao Mesmo tempo Tudo Que se passa não influencia sOmente na Sua mente e que graNde e monstruoso Senão o próprio sangue que jorra do próximo estrangulaMento social que nascera NeM mesMo agora ou antes? e Por traz das cortinas, nAs diferenciadas formas e Caprichos Moral burgUesa Buscando Suprir suas nEceSSidades de sentido... o boçal habitaS de Higiene, A podridão de dizê-la que ramifica Da sociedade com todos os seus jogos imUndos, regadOs ah HiPoCrisia E depois ContinuA.??? nãO qUerO ver o resto, prefiro comê-lo E saciar DO resíduo Que mata ao respirarpEnSaR OU EXISTIR e Te gerAr duvidAs fodA-se EMORRA

POR DENTRO OXIGENIO, BATIMENTOS CARDIACOS

ou alguma outra inútil senÇaçãO poDre ou podres Para DestRuiR SoMENTE UM A UM CEGUEIRA InStantâNEA
FRIO
violência
as relações se vão como o trago do cigarro
sentir a morte por dentro...
NADA...
Congelando
FOME
Critico

...a idéia do nada não é apropriada para a humanidade laboriosa: os atarefados não tem tempo nem vontade de sacudir sua poeira; resignam-se as durezas ou as estupedezes da sorte; esperam. A esperança é uma virtude de escravos...
(E.M. Cieran)

*... zine de carácter squatter punk negacionista, feito por um punk de piracicaba/SP em um squatt (dandara) na mesma cidade no ano de 2001 ou 2002, se não me falha a memoria... 10 paginas tamanho meio-oficio, com textos sobre squatters, punk, maconha, animal liberation, apologia da destruiçaõ, poesias de negação, angustia, desgraça, revolta squatter, insubimissão, terrorismo a burguesia, ódio e marginalidade... letras de bandas traduzidas... PuNk DaDA puro...

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!

Faça tu mesmx ou morra!!!

domingo, 11 de agosto de 2013

DYNAMITONS - RAVACHOL & EMILE HENRY

RAVACHOL

  Por que me fiz anarquista?
Porque vi de perto o frio, a fome e a fadiga de companheiros reduzidos a objetos e
obrigados a mendigar trabalho com a cara umedecida pelas lagrimas, enquanto um
patrão os rechaçava murmurando em voz baixa: "Não tenho meu dinheiro pra saciar a fome".
Foi um tremor em minha alma, compreendi a necessidade de solidariedade e me tornei anarquista.
  Se eu faço uso da palavra não é para desculpar-me dos feitos dos quais me acusam,
porque só a sociedade, que por sua descabelada organização acende continuamente a
luta entre uns e outros, é a responsável: O que se vê hoje em toda
classe de pessoas, senão que desejam, não digo a morte, porque esta palavra faz dano ao ouvido,
porém sim a desgraça de seus semelhantes quando está desgraça pode reporta-lhes alguma
vantagem? Não faz votos o industrial para que um competidor seu se arruíne? Que querem
todos os comerciantes em geral senão serem os únicos a negociarem o seu ramo de comercio?
E um operário que se encontra sem trabalho que faz senão desejar que por qualquer motivo
demitam aquele que ocupa o posto que deseja?
Pois bem, em uma sociedade em que se dão semelhantes feitos, em nada deve surpreender-se
de atos como esse que me recriminam, consequência lógica da luta pela existência latente
entre todos os homens, constrangidos para poder viver e empregar quantos meios tenham
a seu alcance quando se encontra diminuído pela miséria, quando a fome persegue e o frio
gela. Não pode deixar, como eu não deixei, de utilizar quantos meios se tenha para conservar
a vida, ainda que com o risco de fazer algumas vitimas.
Se inquieta o patrão que demite seus operários porque estes vão a morrer de fome?
Se acordam aqueles que gozam de supérfluo daqueles a quem falta o necessário?
Certo é que alguns socorrem os necessitados, porém são impotentes e pouquíssimos os que o fazem
para remediar a todos que gemem oprimidos pela miséria e morrem aniquilados por toda a classe
de privações....

*...16 paginas meio-oficio...

download:
http://www.4shared.com/rar/WpRw7pIZba/dynamitons.html?


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

abolição do trabalho - bob black

A degradação que sofrem a maioria dos trabalhadores em seus empregos
são de tamanhas indignidades variadas, que podem ser denominadas como "disciplina".
A disciplina consiste na totalidade de controles totalitários no local de trabalho
- vigilância, trabalho repetitivo, ritmos de trabalhos determinados, cotas de produção,
bater o ponto ao entrar e sair - etc. A disciplina é o que a fabrica, o escritório e o
armazém tem em comum com a prisão, a escola e o hospital mental.
É algo historicamente original e horrível. Está mais além das capacidades de ditadores do
passado tão demoníacos como NERO, Gengis Kan e Ivan o Terrível. Apesar de todas as suas
más intenções, simplesmente não tinham a maquinaria para controlar os seus súditos tão a
fundo como o fazem os modernos déspotas. A disciplina é o modo moderno de controle,
é uma intrusão que deve ser questionada na primeira oportunidade...


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... 12 paginas meio-oficio... 

O mundo está morrendo! Esta é a poesia da nossa tristeza!

O mundo está morrendo! Esta é a poesia da nossa tristeza! Não temos inibições! O lamentoso sentimentalismo dos humanistas não é pra nós. Queremos, ao invés, criar a triunfante irmandade intelectual dos povos, forjada com a lógica irônica das contradições, do ódio e do amor.

Defenderemos com os dentes a nossa união livre da África aos dois pólos, contra toda amizade sentimental. Tudo nos pertence! Além de nós nada existe senão a morte! Alçando a bandeira negra da rebelião, chamamos juntos todos os homens que não estão desumanizados e imbecilizados pelo hálito maléfico da civilização! Todos à rua! Avante!

...extraído do manifesto anarco-futurista...



domingo, 4 de agosto de 2013

MISÉRIA zine - entrevista com a banda ÓDIO solidão e conflito - Maio de 2000


MISÉRIA - Na minha opinião, vocês fazem um trabalho diferente, tanto em termos sonoros
como ideológicos; então, como encaram essas bandas que mais parecem clones, com suas letras 
panfletárias, com seus padrões sonoros, e que chegam ao ponto de copiar os logotipos de
suas bandas favoritas (como por exemplo das DISfashion)?
DAKA - Até onde essas "bandas clones" aguentariam encarar, o que quer que fosse
com suas manifestações superficiais? não acredito em faces anarckicas ou existencialistas 
ou punks que não representem algo de nocivo a ORDEM, com isso, penso que
só patetas hipócritas criam uma nova ORDEM que aproveita as bases das cosntruções antigas,
ditas decaídas, ou criam sistemas de maquinarias mercantis. Se não fui muito clara, basta
encarar o que para mim está visível e devorador: adorações, negócios mutuos de despersonalização,
valores e considerações defendidas por coordenadorias e babacas empresariais (elites?), 
egos domesticados, carreiras profissionalizantes, títulos e definições de loucura e subjetividade,
plásticas e risíveis! Todo esse lamaçal que agrada publicos fiéis, no "mercadão popular alternativo",
onde se vende cabeças, cabelos, comportamentos, "politicas" e ocas fantasias para otim*s fãs
do "rock" fudido! que se torna cada vez mais acessível e consumido, graças a industrialização de
ultima popularização (3º mundo) e seus diversos estilos, uns menos radicais que os outros, para se
carregar nos bolsos, nos ombros e nas babas... Só posso achar uma merda mesmo essa "rebeldia"
embalada em CD e estas comidas Fast-foods para cadáveres,
gerando-me asco! E mais, que espaço há, fora deste meio repulsivo? E apoios, e contatos,
e amizades, e gigs, e zines, e bandas, e pessoas que não se curvam aos papéis, onde estarão?
Talvez a Ódio pareça-se bem diferente, porque o é diferente de toda essa merda< e por extravasar 
seu desembaraço pessoal: seu desvio social, sua doença mental e seu corpo febril e ordinário!
Não esmagamos nossas cabeças com as botas claras e lustradas do poder imperialista, não damos
nós nas nossas línguas nem violentamos nossas impudicas manifestações. A sociedade nos
viola por sermos o que somos, e voÇê? No mais, bandas-clones que se danem, que sucumbam e
morram com sua própria merda de colônia de canibais e parasitas que andam em círculos
em busca de melhoramentos. Músicas fúnebres para a criatividade, a pirataria, a amizade,
a rebeldia e o "DIY"? Basta que você monte uma banda com um nome bem ofensivo, escolha
um estilo, imite a banda (principalmente o vocal, claro!) mas considerada deste estilo 
(publico garantido), e fique amig* das pessoas que tem os melhores canais e contatos.
Seja bonzinh*!!!!


..zine de 2000, feito por Clemilson Miséria com uma entrevista, com a "extinta" banda de Palhoça/SC, ÓDIO solidão e conflito... 8 paginas meio-oficio...

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!
Faça tu mesmx ou morra!!!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BLack BLoc livreto


"Aqueles que possuem autoridade, temem a mascara pelo seu poder em identificar,
rotular e catalogar comprometido: em saber quem você é... Nossas máscaras não
servem para esconder ou ocultar a nossa identidade, mas para revela-la...
Hoje nós devemos dar um rosto a essa resistência; colocando nossas mascaras
mostramos nossa união; e levantando as nossas vozes nas ruas, nós botamos para fora
toda a raiva contra os poderosos sem rosto..." (tirado de uma mensagem impressa
dentro das 9000 mascaras distribuídas no "Carnaval Anticapitalista" do dia
18 de junho de 1999, que destruiu o distrito financeiro central de londres).




FODA-SE OS DIREITOS AUTORAIS
A ideia de reprodução deste livreto é mostrar a movimentação internacional com seus pontos em comum, 
a nível de conceitos autônomos que este sendo formados e vividos por aqui. E por este
ser um assunto "uma certa importância" sentimos a necessidade de divulgação deste material
entre PUNX ANARKISTAS AUTÔNOMOS E CRIATURAS SIMILARES...
Não apenas como referência, Mas experiências diante problemas e conquistas em realidades 
diferentes... Mas se por acaso você se deparar com este informativo a venda ou em mãos de 
pseudos punks, comunistas, partidarios...Em fim, sinta-se no "seu devido direito" de
rouba-lo Pois este se trata de uma estrategia de combate, E não apenas Um Plano Teórico
de ideias; E muito menos Um rolo de Papel-Higiênico para Estar no meio de Bostas
Sem Mais, Ficamos Por Aqui.
SAÚDE E CONSPIRAÇÃO
ANTI-CAPITALISTA
VERÃO DE 2004
PUNX




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quarta-feira, 31 de julho de 2013

KATASTROFILIA zine - fevereiro-março-abril de 2011

...VOCÊ NÃO AGIU, VOCÊ DECIDIU...
pUnK SÓ MORREU PRA QUEM NÃO O VIVEU...


sentado junto a uma arvore,
uma bala em seu corpo
ele está atordoado
e padecendo com dores
não se lembra como tudo isso começou
só do homem, e da arma assassina
não pode entender a causa
desse ódio

não há chance de sobreviver
a dor o consome

*...zine que fiz em 2011, com 3 entrevistas (coletivo Rä PUNKER do SUBURJ, Deriba Tus MUros e INdigentes) , muitas poesias, colagens e desenhos manuais....12 paginas tamanho A4...

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terça-feira, 30 de julho de 2013

AFLIKTO zine #2 - junho de 2010


Naquela esquina estão jovens sentados com pesos nos ombros
Frustrações, em uma noite tediosa, onde o que sobra é um cigarro pra tragar.
Na vida noturna seguem eles na serena solidão
Dividindo uma garrafa e seus sorrisos enferrujados
Fugindo do dia agitado onde possam ver as pessoas de muitas cores.
Na vida noturna seguem eles somente com o vento frio da madrugada.
E eu sentei ao lado deles e ali dividi também minha garrafa.
Meu cigarro e o peso dos meus ombros...
Löl

*...esse ai é o #2 do AFLIKTO zine, feito em 2010... 8 paginas meio-oficio de poesias sobre PUNX e suas neuroses, frustrações, sentimentos, rotinas, tédio, fragilidades, misérias, ignorâncias, loucuras e um texto sobre situações repentinas pensamentos sociais sobre a mulher dentro da cena PUNK...

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

AFLIKTO zine #1 - julho-2009

Racismo

Haver de fato uma raça, no sentido "puro" do termo é necessário que uma dada população permaneça
isolada por um tempo (centenas de gerações), durante o qual os cruzamentos ocorrem apenas entre
indivíduos dessa "mesma" população. Isso não acontece na população mundial e provavelmente nunca
aconteceu, com exceção talvez de habitantes de algumas ilhas e num passado remoto.
O isolamento entre grupos humanos sempre foi relativo, nunca absoluto, graças as migrações de uma
área para a outra, ao comércio, guerras, etc. Em todas essas formas de contato sempre houve MISCIGENAÇÃO.
Assim confunde-se raça com nação, povo, cultura ou grupo linguístico.
Por trás do racismo normalmente existem motivos políticos e econômicos, que não são ligados a exploração
de um grupo social ou a competição por empregos.


*...zine que fiz junto com a lol, de 8 paginas tamanho meio oficio... tem uns textos sobre racismo, xenofobia e anti-racismo/xenofobia na visão dos punx, um release da SHOW DE HORROR (RJ) e  BARRIKADI (BH), um texto sobre clichês na cena PUNK, algumas frases em esperanto, uma tradução de uma letra do AVSKUM, e claro muitas colagens....

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terça-feira, 23 de julho de 2013

...trocas de materiais...


...então vei...a parada é que tinta até é bem vinda...mas não é o que to falando de troca..
e sim por materiais punx...porque hj vejo aqui no rio(e em outros lugares que tenho "contato")
 ta estagnado com relação a materiais punx produzido pelos próprios punx... porque as 
produções ficam muito em cima de poucas pessoas e o resto só consomem/compram, e consumismo 
nada tem a ver com o punk... cade o faça vc mesmo????
...com o advento da internet e outras facilidades muita gente se acomodou e o que se criou 
foi na verdade um monte de rockeiros travestidos de punx que só botam visual e saem pras ruas 
(uns nem isso...) pra encher a cara, se drogar e falar merda e falar que são contra isso ou 
aquilo (uns só merda mesmo falam)...
..mas e a pratica, a vivência punk??...fazer valer o que tanto se apregoa..tem muitos panques 
ae que nem costuram o próprio patch, compram visual pronto e acabam fortalecendo não o punk
e sim sanguessugas que lucram e ganham status com o punk...
...quanto mais punx produzirem materiais punx e fortalecerem as trocas, mas a cultura punk 
cresce e se faz valer o faça você mesmo...
..a questão não é todo mundo produzir/fazer as mesmas coisas, cada um ve suas capacidades 
e o que se identifica...o punk incita aprender a fazer algo, usar algum talento/habildade 
transformando ou criando arte punk seja ela qual for...
..quando a gente se esquece desças coisas o punk estagna e a mulecada nova que vai surgindo tem como 
referência sempre os punx que vem antes deles ou estão ai a algum tempo, se eles nada fazem 
o que os punx novos tem como referência???

..faça vc mesmo...viva o punk...

....radicalismo (não confunda com extremismo/fanatismo) faz parte do punk mas,
sendo coerente com o punk, tendo fundamento nunca é desnecessario... 
a critica (e autocritica) faz parte do PUNK, o que é muito diferente de censura 
(que não foi o que fiz), que "não é pra pensar", apenas diz que é errado, proibe...
...sempre me questionei e as pessoas que andam comigo, e acho uma merda PUNX que 
veem coisas que discordam em minha pessoa enquanto PUNK e em outros PUNX e ficam calados
por qualquer motivos que sejam, por ser mais velho, mais "experiente", mas ativo/produtivo ou
ser amigo... PUNK é uma constante luta/ruptura contra os vicios sociais que nos afetam que estão refletidos
em nossas atitudes e quanto mais formos complacente e deixar relevar o PUNK estagna... 
a constante troca de ideias, sejam com criticas ou não, se faz nescessario... o punk morre
um pouco quando se acomoda e estagna...
..discordo totalmente de que as vezes tem de deixar relevar, no maximo as vezes deixar pra depois
por um momento não ser apropriado.. roles de bebedeiras e drogas em meios sociais, em lugares
onde não se rola troca de ideias PUNK e não se tá ali pra isso, não se é bem um lugar pra certas
discussões... e sobre aqueles que andaram e "andam" comigo todos foram criticados sobre suas
incoerencias e vacilos no devido momento...agora os que talvez vc e muita gente acham que nunca fizeram nada, produziram muitas coisas comigo e muitos dos materiais que os PUNX adquirem e montam suas visualeiras são devido a individuos que ninguém dá nada pois só tromba os mesmos nas ruas, nas noitadas, nunca tiveram um vinculo com eles e um dia a dia...hoje muita coisa mudou alguns vinculos se perderam,
pois muitos se acomodaram e eu me afastei um pouco de certos individuos por não tá sendo
produtivo pra mim e eles nada produzirem, viverem agora de passado porque fizeram coisas e hoje
mais nada fazem...PUNK pra mim é o hoje, PUNK se vive e não se viveu, os resto é historia...
infelizmente hoje a internet tbm ajuda em muita merda e massificação do PUNK dando acesso
facil de materiais e informações a qualquer bosta que queira se dizer PUNK...
PUNK é você que faz...
eu, você e qualquer um, enquanto indivíduos PUNX, estamos sujeitos a criticas e a 
a cometer erros, com indivíduos e com atitudes, e não é porque foi um erro (uma coisa não intencional)
que não se é questionável...
radicalismo sim, mais coerente com o PUNK...
abraços...


*...uma conversinha que tive recentemente com um outro punk sobre troca...

VOZES DAS RUAS



VOZES DAS RUAS
Os Punx estão nas ruas
Na batida da embriagues
Nos estamos de partida para dentro desta noite
Nós tomamos as ruas e bares
Bebendo com todos a quem nos agradar
Sentindo na pele a crueza e a falsidade
Rasgando o ar com nossas vozes e corpos
Os Punx estão nas ruas
“Se algo vai mudar já não nos interessa tanto mais...”
A nossa única certeza é que nossas vozes ecoam nas ruas


COMEDOR DE MERDA... PREGUIÇOSO... LADRÃO, E CAIPIRA! ZINE #1, FEVEREIRO/MARÇO DE 2005

PUNX INVADEM O CENTRO PRA TOMAR MAIS UM GORÓ....



PUNK   PUNK   PUNK

Qualquer coincidência com acontecimentos ou algo já escrito não é mera coincidência....

PUNK  PUNK   PUNK

CREPÚSCULO

PUNK                   PUNK

“Trocou-se uma guerra estúpida por uma paz estúpida que talvez permita ao ditador salvar-se”.

Detrás da simpatia, muitas vezes se esconde sua real personalidade destruidora, exploradora e tirana, que pode significar desgraça, morte, hipocrisia e maldade.
Foi de 36 (trinta e seis) bilhões de dólares o faturamento anual em vendas contabilizado oficialmente no relatório de uma das maiores multinacionais atualmente. Essa empresa que assumiu terras onde eram florestas vivas e úmidas, para a produção de uma “escassa parte” de sua carne. Essa empresa, em tempos de tão crescente crise ambiental é “quase” que uma afronta aos princípios de “zelo” pelo significado da palavra “vida”, essa destruição de acres de fauna e flora variadas e quase extintas que a empresa promove “anualmente” sem cessar para ganho de futuros lucros. Alucinadamente esta empresa dispõe de uma excelente campanha de divulgação e alienação da “massa” perante a mídia (radio, cinema, televisão, campanhas beneficientes...), o que garante a mascara de beleza e confiança frente ao mercado consumidor de seus produtos. Além da publicidade a empresa mantem vínculos com outra das maiores companhias do capitalismo atual, que são como “irmãs” para o sucesso da empresa, servindo-lhe como alicerce sólido e absolutamente indestrutível para sua campanha e expansão. Perfeito exemplo disso é o dia mundial contra o câncer para angariar “fundos” para o “combate” dessa doença surgida em crianças, muitas vezes produzidas pelas próprias químicas utilizadas nos produtos. A maioria dos seus empregados é pobre e sem diversificadas opções de emprego, são pessoas jovens (talvez entre quatorze e vinte e três anos de idade), o que afirma a imagem jovial, atraente, bela e dinâmica...

Ah, um dia não como este, que me encontro, sentado em meu quarto, numa manhã ensolarada, embebido e satisfeito do café da manhã, lia, superficialmente, algumas cartas e panfletos que estavam na “minha” caixa postal, que por sinal estava lotada.

Havia algum tempo que não a olhava... pro vários motivos (trampo, preguiça...) não vem ao caso no momento. Um dos panfletos me chamou a atenção, não só pelo conteúdo, que me fez (faz) refletir, era intitulado “Comunicado em razão dos malefícios da “BigFood’s” Corporation, mas, mais pelo (ao meu ver) “dogmatismo” contido em suas frases... as vezes acho que um texto passa despercebido, porque não é “analisado” em todos seus aspectos... não era um panfleto dos mais “engenhosos”, mas era objetivo e bem organizado, com alguns subtítulos e textos que poderiam ser lidos sem ser necessário ler todo o panfleto, de acordo com o interesse da pessoa. A “meu” ver, em uma “análise” é preciso saber o que observar... como em um jogo de cartas, o jogador não se restringe apenas ao jogo e, apesar de o jogo lhe constituir o objeto atual da atenção, nem por isso rejeite as deduções que nascem dos objetos estranhos ao jogo.

*...esse zine que fiz em  2005 começa com um "conto" misturado com vários pensamentos/frases... muitas colagens, poesias, uma release do avskum e de dois zines da epoca, um meu e o outro o SUBURJ INFOCAOS, informativo dos punx daqui na epoca... 10 paginas tamanho A4....

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

AI FERRI CORTI com l'existente, i suoi difensori e i suoi falsi critici

com um pouco de exercício, podemos transcorrer dias inteiros sem uma só idéia.
os ritimos cotidianos pensam em nosso lugar. do trabalho ao "tempo livre", tudo se
desenvolve na continuidade da sobrevivência. temos sempre algo a que nos agarrar.
no fundo, a mais espantosa caracteristica da sociedade atual é a de fazer conviver
as "comodidades cotidianas" com uma catastrofe ao alcance das mãos. 
se passa das diversões aos massacres de massa com a disciplina inconsciente de gestos
calculados. 
o risco do esforço audaz não existe mais, só existe a segurança ou o desastre, 
a rotina ou a ruina. salvos ou afundados. vivos, jamais.

A ruptura necessária,
O punhal radikal,
Na revolta kontra o veneno social.
Texto chega as maõs de um mano punk que segue yspremendo o pus da ferida, e logo após sua dika de
leitura, kravo os olhos ciruosos nas folhas gastas...
AI FERRI CORTI é um texto anonimo, terror sem rosto, apenas identifica-se pelo que tem a dizer
y fazer. Datado de 1998, eskrito não sei se por um ou quantos seres humanos, equanto
encarcerados pelo estado, na itália.
Esta fotokópia que que me caiu em mãos e que reproduzo aki não tem indicação de tradução, nem
kontato.
O principal está ali... o conteudo profundo que faz vislumbrar a maneira absurda não se de como
funciona o mundo, como também de komo os seres podem ficar amorfos y coniventes com tudo, com
seus psicologicos destroçados y automatos pelo existente. Sem imaginação nem revolta, o horror do
controle y da autoridade aparece também nas ditas organizações em prol da "liberdade, ke
reproduzem y consomem nos vicios e venennos de poder, mando, obediência e desigualdade social.
E assim, kom "militância disciplinada" não se faz ruir os kastelos tecnologicos de coesão, pois
num mundo democratico tambem tem espaço para aqueles que apenas reclamam controlados.
A unica koisa que assusta e abala são os ke tomam, se apropriam lutando, dispostos y capazes de não
viver de migalhas nem de excessos, nem escravos nem amos, e para isto incitam y pratikam a ação direta
 e as maneiras mais concretas de autonomia & destruiçaõ do existente pernicioso. Inspire-se!!
Bisturi out-2005

domingo, 21 de julho de 2013

AFLIKTO - NOISECORE PUNK



Jehovah.

Machista, xenofóbico, opressor, homofóbico,
sua existência depende da ignorância humana,
caminha nos corações dos covardes inconformados,
que não querem e não aceitam que tem que lutar!

Espalha o terror e escravizam nossas mentes,
nos ameaçando depois de morrer,
espalha o preconceito por toda a humanidade,
ninguém para sua sede de poder!

Jehovah não! Deus não!

Ensina o ódio e a intolerância a humanidade,
diz que contra a opressão não podemos lutar,
atrás de mentiras esconde sua inexistência,
num livro feito pelo homem para nos manipular!

Através de guerras derrota outras crenças,
se tornando o único deus opressor,
com todo ódio dizimou vários povos da terra,
será cristãos que tudo isso é amor?!


Jehovah não! Deus não!