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sábado, 7 de dezembro de 2013

augusto dos anjos eu e outros poemas


http://www.4shared.com/office/obxyZKHl/augusto_dos_anjos_eu_e_outros_.html

...o video acima e da anda vultos de brasilia (do infame, arrrghhh, fofão... quando ele era, sei lá, gótico, hahahhahaha...) que musicou a poesia risos do augusto dos anjos, sonoricamente excelente... e abaixo o link pra baixar as poesias/poemas de augusto dos anjos... sensacional... pra quem gosta de poesias, realistas e "decadentes"...

O Educador Mercenário?



[Espanha] Novo livro da Editora Brulot: ?O Educador Mercenário?

?O Educador Mercenário? recolhe e desenvolve claramente a modo de entrevista as teses de Pedro García Olivo contra a escola e o professor em quaisquer de suas formas. Sendo o ?Inconseqüente? um exercício de crítica e reflexão, de ataque e exasperação contra a realidade escolarizada, Brulot aposta com este texto por uma exposição clara de anti-pedagogia por parte de seu autor, como uma crítica necessária frente a uma instituição totalitária como a escola, peça fundamental para a fabricação de indivíduos acríticos, dóceis e facilmente manipuláveis. Crítica difícil e comprometida enquanto também afeta a todas as experiências que desde um discurso ?libertador? ou ?libertário? defendem a ?escola? como elemento transformador da sociedade.

Resumo ?O Educador Mercenário?

?Não dirijo minhas críticas contra a figura ?clássica? do mestre, do professor adicto ao Sistema, ?tradicional? em termos pedagógicos (...) Me parece que é essa, como diria Marx, uma ?crítica substancialmente acabada?. Todas as ?críticas substancialmente acabadas? tendem a justificar o estabelecido, legitimando-o por ?contraposição?, e a obscurecer, a obstruir, as ?críticas empreendedoras?, o ?em curso?, as criticas verdadeiramente ?oportunas?, ?perigosas?. Por exemplo, a crítica da Ditadura, substancialmente acabada, distrai da crítica da Democracia ? e a recordação permanente dos horrores ?repressivos? das ditadura (...) serve para a ?legitimação por contraposição? das democracias, supostamente não repressivas.

(...)

Em nosso terreno, a crítica facílima, já feita, acabada do ?professor tradicional? dilui e posterga indefinidamente a crítica que considero inadiável, do ?professor moderno?, ?progressista?, ?contestatório?, do ?professor reformista?.

Da nota de apresentação da Editora Brulot

?A ideologia da escola tem gozado de tão boa popularidade nas sociedades modernas ocidentais que desprezou em todos os lugares a aprendizagem que naturalmente dá-se dentro de uma determinada comunidade. Precisamente, a dissolução da comunidade (tanto a rural, como em bairros urbanos) tem contribuído enormemente, desde a imagem do professor que introduzia os grandes ideais desenvolvimentista da urbe ? como ocorre hoje com as escolas ocidentais nas comunidades indígenas ? a afirmação que ela mesma representa a diferença entre especialistas ?inteligentes? e uma população dependente, necessitada de direção e assistência.

(...)

A tradição libertária das últimas décadas tem pecado em excesso de mitomania. Existe a mitificação, da mesma forma como o enaltecimento dos heróis do passado, também nas escolas libertárias? Esta claro que o tipo de formação que reivindica Pedro, tomando como modelo os povos indígenas, faz referência a uma série de questionamentos que não se limita ao âmbito escolar, independente de qual seja a índole, não se pode abordar, pois se trata de uma aprendizagem real, natural e espontânea que sempre estiveram presentes nas comunidades tradicionais, que a escola e sua ideologia querem substituir e inclusive depreciar. O cimento profundo da existência de colégios e universidades não é outro que a separação entre governados e governantes, criando com isso uma classe de ?especialistas? em todas as áreas, e minando a auto-suficiência popular em matéria de conhecimento que respondiam a uns modos autônomos de trabalho e enriquecimento pessoal. A escola é uma das causas fundamentais por tanta dissolução da autonomia, e com ela, da liberdade dos povos para compreender o mundo e organizar sua vida de forma auto-suficiente.


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