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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Enemigos de Dios



De todos los tiranos siempre fuiste tú el primero, de
Todos los amos siempre serás el mas ruin no necesitas
Siquiera reproches de la vida para que tus esclavos
Sientan temor de ti

Enemigos de dios
Enemigos de ese impostor

Que ante ti no somos nada, que debemos respeto, que
Todos somos tus hijos y que tu eres padre nuestro que
Si quieres nos castigas pues creaste el universo que
Tu palabra es divina y tu vida es un misterio

Enemigos de dios
Enemigos de ese impostor

Eres tan cruel y cobarde que le haces creer al pueblo
Que los malos son ateos y los buenos son cristeros, que
Crees que somos idiotas para creer en el infierno, en el
Cielo solo hay nueves y en la tierra sufrimiento

Enemigos de dios
Enemigos de ese imposto

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Meu ódio agora toma forma
Ele sufoca o medo que sentia outrora...
De sentimentos vazios que como fraco não controlava
Meu ódio segue livre y tem alvo certo...
Bons(?) burgueses de certo
Meu ódio segue gritante no alto das colinas, saltando abismos...
Confiante meu ódio guia-me através da escuridão
Ofusca-me os olhos as luzes da salvação
Sigo sempre só, por entre caminhos fechados
Guio-me através de espinhos de pensamentos fecundados...

domingo, 18 de setembro de 2016

Conspirando Gritos Libertarios - Documental Punk Col

Este documental es una aproximación a la historia de una generación de jóvenes marcada por la música y que desde las ideas y prácticas propias del punk han construido procesos como ferias de cultura libertaria, distribuidoras de material, festivales, foros, charlas, malabarismo, happening, talleres, casas de ensayo y conciertos como una manera de responder a la marcada violencia social en la que viven, recalcando los errores del sistema y atacando todo tipo de jerarquías y formas de discriminación. En un país gobernado por un estado hipócrita e inestable y en el que ejercen presión grupos armados que dicen atacarlo y otros que dicen defenderlo, mientras algunxs conspiran gritos libertarios.

año 2013
medellin

terça-feira, 30 de agosto de 2016

PIXO (documentario 2009)

O impacto da pichação como fenômeno cultural na cidade de São Paulo e sua influência internacional como uma das principais correntes da Street Art.
O documentário mostra a realidade dos pichadores, acompanha algumas ações, os conflitos com a polícia e mostra um outro olhar sobre algumas intervenções já muito exploradas pela mídia. O filme não traz respostas, mas fornece argumentos para o debate: pichação é arte ou é crime?

A Pichação são símbolos e siglas empregados para identificar o autor da obra. Uma pichação é essencialmente a assinatura de um grupo de pichadores, a turma. Pode conter o nome dela, a abreviação dos apelidos dos integrantes e dados como região e data. As turmas se relacionam de maneira amistosa ou hostil entre si, e isso também fica marcado nas paredes. Existem turmas tradicionais que surgiram na década de 90 e perduram até hoje: ou porque um de seus membros nunca parou de pichar (sim, existem pichadores com mais de 40 anos), ou porque ele selecionou algum sucessor para carregar o nome para a frente. Criado na cidade de São Paulo nos anos 80, o estilo mais popular é chamado de pichação reta e é respeitado por todos os adeptos.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Violência, democracia e black blocs - As revoltas de junho no brasil e o anarquismo


"... o ganho econômico é irrelevante: será sempre preferível qualquer redução arrancada a força, mesmo de R$0,001 centavo, que a gratuidade da tarifa sob a forma de concessão governamental. Apenas uma redução forçada e imposta pela força, ou por meio dela, as autoridades é capaz de produzir uma transformação ético-política: liberdade e justiça se adquirem apenas lutando contra opressão e injustiça. Quem não paga o transporte por concessão governamental obedece uma ordem do governo; mas quem paga menos em virtude de uma redução arrancada do governo com o espírito de quem retoma do inimigo o terreno ocupado para proceder sempre mais adiante, está desfrutando de um direito conquistado. E em toda história politica de nossas sociedades a unica garantia contra a arbitrariedade governamental sempre foi a firme percepção dos governados quanto aos direitos conquistados."

"É o E$tado quem controla e produz o movimento, inspeciona as estradas e policia as ruas. Sua mobilidade é confinamento: define os trajetos, fixa os pontos a serem percorridos, limita a velocidade, determina direções, distribui homens e coisas num espaço fechado e territorializado, sedentariza os indivíduos.
Por isso torna-se vital para o E$tado vencer o nomadismo. A pratica nômade quebra a mobilidade disciplinada produzindo uma dinâmica de ocupação do espaço exterior ao E$tado.
Ao liberar os espaços, o nomadismo torna-se um ato transgressor fundamental, uma maquina de guerra contra o aparelhos de E$stado."

* 32 paginas, tamanho A4, dois artigos de Nildo Avelino...

Download/descargar/baixar

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Orgânico na rua - zine/informativo

Livre-se das Amarras

A cada dia que passa, gastamos cada vez mais com comida, e comemos cada vez menos e com pior qualidade.
Isso acontece porque o poder da distribuição de alimentos está nas mãos da grandes empresas.
Para quebrar esse ciclo vicioso é simples: basta tomarmos esse poder nas nossas mãos.
Cada vez mais vemos hortas urbanas espalhadas pela cidade: em canteiros, em parques, em topos de prédio em terrenos abandonados.
A necessidade de produzir o próprio alimento está ocupando a grande cidade.

ORGANIZE-SE em um coletivo, converse com os membros da sua comunidade, plante uma horta em casa ou na sua vizinhança.
Assim, você trará benefícios para você, para sua família, para seus amigxs e para a natureza.
é necessário planejar, mas os benefícios que você colherá, junto com seus alimentos orgânicos, não tem preço.


*zine/informativo, 28 paginas, tamanho 1/2 A4
textos: orgânico x agrotóxico,  autogestão, ocupação urbana, manutenção de plantas, dicas, filtro caseiro, compostagem caseira, leis e decretos (sobre plantio orgânico urbano)... 





terça-feira, 7 de junho de 2016

LACRIMEJANDO ÓDIO - poezine de desabafo existencial

HASLO TU MISMO

Deformei-me no que sou hoje, minha cara mau lavada expressa tudo o que sinto, numa transparência inevitável, são cortes profundos que sangram e mancham o meu caminho, minha deformação não me assusta, só me instiga cada segundo que passa a andar mais e mais ao encontro de mim mesma,, e a não ser só mais um pedaço de carne tostada, sheirosa e enfeitada e sim deformar-me pelas minhas próprias mãos.

“Palavras de desabafo”


* poezine 8 paginas, tamanho 1/4 de A4, de expressividade odiosa e desabafo existencialista, feito pela Nyna na epoca do Squatt Pomba Negra/Refugo (2002)...

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!
Faça tu mesmx ou morra!!!

Grito de Revolta Mulheres Libertarias #4


Seguimos em diante,
No numero 4 e avante,
Sem esmorecer, mesmo contra corrente
Dos que não acreditam que
A união das mulheres
É necessaria!
Se a grupos especificos 
De libertação animal,
Anti-racista, qual o
Problema das mulheres
Reunirem-se e conspirarem?
Sim, o medo é por ignorância,
Orgulho, falta de vontade,
Preguiça em se informar,
Acomodação com clichês e
Idéias mastigadinhas
A conspiração que fazemos 
Não é contra hoemns,
Mas sim contra o machismo
Que tanto pode ser de homens,
Como de mulheres
Combater o machismo,
Na sociedade, ou dentro
Do nosso movimento,
Pois não somos perfeit@s
Temos todos os vícios das
Outras pessoas, não
Somos pessoas
Nem melhores, nem piores
Só melhoramos
Quando admitimos
Nossos vícios, fraquezas
Limitações e condicionamentos
Com honestidade,
Temos coragem para avançar
E mudar!
Por isso, estamos unidas,
Firmes, fortes e convictas
Desafiamos o coro dos descontentes,
Somos bruxas que
Lutam contra a fogueira
De qualquer inquisição!

*zine anarca-feminista, 4 paginas tamanho A4, textos: Com licença, mas prefiro os libertários!, O sofrimento das mulheres na china, Pra entender o anarquismo, indicações pra leitura, HPV e o Câncer de Colo Uterino...


terça-feira, 31 de maio de 2016

Descolonizando el Feminismo:

una mirada a intervenciones com grupos de mujeres del Sur desde las propuestas de Maria Lugones y Julieta Paredes

Maria Reyero

*En este ensayo no pretendo "hablar por nadie", ni afirmar cuál es el pensamiento feminista de las mujeres del sur.
Tampoco querría que se entendiera que existe un "ser mujer desde el sur" único, ya que esto sería caer en el esencialismo que Paredes y Lugones critican
a cierto feminismo hegemónico. Lo que sei quero es mostrar la existencia de un movimiento femisnista no occidental, no blanco, con muchos aportes
de las mujeres indígenas y afrodescendientes, que oferece resistencias al feminismo hegemónico eurocentrado. Un feminismo que yo llamaré en este ensayo "del sur"
para englobar las propostas feministas desde las mujeres indígenas, afrodescendientes, campesinas, del área rural, etc, identidades que a veces coinciden y otras no
(por ejemplo, las mujeres campesinas no autoidentificadas como indígenas, pero con las que comparten opresiones). Otras autoras, como Maria lugones, hablan
de "mujeres color", no como categoria biológica sino categoría política de resistencia. En definitiva, mujeres muchas vezes racializadas, atravezadas por otras categorías
(raza, clase) y que desde luego no comparten experiencias de opresión y resistencia idénticas a las mujeres occidentales, por lo que construyen sus proprios marcos

de análisis feminista.


* 12 paginas, tamanho meio-oficio...

A consolidação entre o punk e o dadaísmo

La soberania de los pueblos tercermundistas no es mas que una triste ilusion...

terça-feira, 17 de maio de 2016

Todos os sentimentos confusos e latejantes contidos no interior de uma dor de dentes - poezine


Tudo começou pelo descaso, pelo descuido e pelo maltrato 
pelo ignorar de detalhes e dar atenção somente a esse egóico e impressionante espetáculo, o dia a dia de esquecimentos e fatos, onde, na correria delirante,
de velocidade paranoica constante, ficamos sem tempo até de lembrar, quem dirá se cuidar.
Enche o pote de lavagem, e engole guela abaixo, com a minima mastigação, só o suficiente pra enfiar toda a podrera por entre a dentição, e se após cada refeição,
não havia nem respiração, muito menos haveria de ter qualquer esforço para qualquer escovação, se inicia assim essa não tão sorridente história,
entre caries e carências uma dolorosa trajetória, de displicencia, desmazelo, desdenho, desorientação, desolação, desmotivação e desleixo,
nesse mundo onde tudo tem um preço, e cada um pensa que escolhe com o que vai mais se importar... 

* zine poesia/conto, 8 paginas, tamanho 1/4 de oficio... muito massa a ideia, um dos mais criativos que li nos últimos tempos... 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Info zini squat Pomba Negra III

Sobrevivendo. Incomodando. Okupando.
Desobedecendo as leis deste sistema,
resiste na margem da decadência humana,
invadida do terror que o estado te oferece.
Uma Pomba Negra
repudiando o conformismo social que
alimenta a paz da burguesia,
seus constantes opressores
individual e coletiva, vivendo a luta pelo
rompimento das correntes que a amarra.
Está na mira!!!
Controle do estado
Lá do outro lado, a esperam voar mais alto,
tendo como recompensa uma
GAIOLA!!!


*Info-zine n° 3 do squatt/okupa Pomba Negra que ficava na antiga estação mogiana em campina$/$P entre 2000 e 2004 (mas a mesma estação já era ocupada a muitos anos antes do squatt)...
12 paginas tamanho A4, infos da okupa, poesias, zines e bandas dos okupas, receitas e outros textos...

*Quem tiver interessado, entre em contato, somente trocas... difundindo e movimentando o Punk, material Punk tem de circular e não ficar empoeirando em gavetas/armários e muito menos servindo de adereço e alimentando egos de colecionadores esnobes... faça o Punk acontecer, movimente-se!!!

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!
Faça tu mesmx ou morra!!!

terça-feira, 15 de março de 2016

cada ser um universo individual...

faça você mesmx...
consequência dos contatos
intercâmbios diretos
de punk pra punk
uma busca própria de interações

envolvimento real
organização individual de resistência
a merda com alistamentos
argumentações pretenciosas
logicas convencionais
taticas catequizadoras
que só merecem desconfiança e desprezo
desconstruir o rebanho
execrar seguidorxs
sem tributo a nada
iconoclastia existêncial
fundamentada em existir e vivênciar
o pensar e o agir
destruir icones de reverência
coletividade por afinidades
individualismo amargo de resistência
negação a exaltação do ego
combater egoismos convencionais comodistas
aversão a conveniências coniventes...
pensares e sentires
livres e questionadores...


cada ser um universo individual...

domingo, 13 de março de 2016

not!c!as para manter o medo - poezine

quando não me !mporto de forma h!pócr!ta
posso em paz descançar
a !gnorânc!a é o que va! nos matar
o não respe!tar é não se respe!tar
e de novo !gnorar
é num c!clo v!c!oso por f!m se matar
eu assass!no você
quando não te escutar
e você me assass!na
quando me preconce!tuar com tanta razão
o que menos se ve é compr!enção
quando só vejo a m!m
sem reconhecer as d!ferenças
entre eu t!
entre nós
sem med!r força
pela moral das co!sas
tudo posso atropelar
e passo com ego por c!ma
e esmago a l!iberdade em todos
como posso me respe!tar
se !gnorância é a arte
da brutal!dade de !gnorar
quando só ex!ste
o que me convêm encherga
ao ser atropelado não posso esquecer
que ex!ste alguém a me !gnorar

copy-fight


*zine de poesia, tamanho 1/4 de oficio, 8 paginas... criticas e revoltas que estimulam o levante popular e da saída da mesmice...

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!
Faça tu mesmx ou morra!!!

Subsia - zine de poesia

Somos todos os sonhos, e somos toda a reação da mais crua realidade
o olhar de desprezo do "cidadão" e o impulso de esfregar nossos desprezíveis odores (nos narizes) dos assassinos da poesia
a madrugada me abraça
assim como a solidão de uma rodoviária vazia
(H)á resistência 
ela se renova através do tempo como os saberes antigos outrora fizeram



* zine de poesia da mana Paola, formatinho 1/4 de oficio (uma folha só), curto, simples mas direto... muito bom!!!

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!

Faça tu mesmx ou morra!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Zine Rugas #2

Feridas de pombo 
Não sei falar sobre pássaros. 
Tão pouco sobre flores. 
Poesia contemplativa não me pertence. 
Doce me enjoa. 
Camomila me dá sono. 
Não vejo as formas de uma ave e a preencho de doçura. 
Vejo suas partes e abstraio sua forma. 
Vejo feridas em suas asas e tumores em seu rosto. 
A solidão de sua vida e seu cheiro de esgoto. 
O lixo de que come e o medo em sua fome. 
Seus olhos vermelhos, seu bico rachando. 
Por trás de suas penas, sua carne está sangrando. 
Vermelho gotejando, feridas gangrenando. 
Jorrando. 
Como as flores, aos poucos vai murchando. 
Nas rodas de um carro sua vida esmagando. 
Em meio ao asfalto sua essência escapando. 
No lixo a matéria decompondo. 
Insetos rasgando, moscas pousando. 
Em meio a poluição sua carne vai chorando. 
Quem passa por ela continua caminhando. 
(Solano Gualda)

*Zine tamanho meio oficio, 10 paginas de poesias acidas e melancólicas, e algumas ilustrações... muito bom...

Rugas n2 versão digital
Zine Rugas

Disponível para trocas, de quem faz pra quem faz!!
Faça tu mesmx ou morra!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Reboco Caído #27 volume: 1 e 2


 Andando pela madrugada, sentia as sombras inundarem seu corpo.
A tristeza não lhe trazia sofrimento, pois tinham uma amizade antiga,daquelas em que podemos confiar.
Pelo meio da rua caminhava completamente a vontade. A garoa fina massageava seu crânio. Nada mais importava.
A bota pisava o asfalto molhado, deixando a água entrar pelo furo da sola.
Os olhos apreciavam os prédios escuros...
... as marquises abrigando quem não tem outro lugar para ir...
... pontos de ônibus com passageiros atentos para não perder o proximo transporte...
será que o proximo existe?
Mas o que el mais gostava de ver era a rua deserta.
Apenas a escuridão, ele e os pingos caindo do céu.
Esses trechos de pura solidão o alimentava como se fossem vitaminas.
Continuou, passo a passo, se aproximando do destino...
Não havia preocupação...
...apenas um caminhar tranquilo e soturno para sabe lá onde.

Zine Reboco Caído - 27 - Especial 5 anos

volume 1:

volume 2:

Nem macho Nem facho zine


Duas mulheres, muitas inquietações e uma ideia: o resultado é este zine que você tem em mãos. Há um século mulheres não podiam sequer escrever algo e publicar, hoje ainda se espera que a maioria se dedique a coluna de moda e beleza e a credibilidade dos escritos femininos ainda é diminuída. Por isso cada uma dessas linhas é importante, aqui erguemos nossa voz que tantas vezes é silenciada e criamos um registro sólido das nossas pautas - podem abafar as falas, mas não se apaga as palavras.
O lugar é o punk e o contexto é o lixo de sistema que você está mandando se foder desde a pré-adolescência, capitalista e patriarcal.

Só que o fuck the system já não cabe mais na realidade complexa e na rede de opressões de poder que vivemos, passando por raça, classe, gênero e muitas outras variáveis. Como mulheres estamos muito mais fodidas do que homens na sociedade, e isso se reproduz dentro do meio que alegamos ser contracultural. Não, não estamos conseguindo ser "diferentes" ou "melhores" que a merda lá fora, estamos vestindo os velhos preconceitos com um jaco cheio e patches e criando um fetichismo estético que não condiz com uma proposta revolucionária e Faça-você-mesmx. O feminismo tem aparecido nas discussões, o que poderíamos considerar um avanço, se não fosse completamente distorcido e prestando um puta desserviço. O machismo continua sendo um pilar dessa realidade, e sentimos isso na pele todos os dias. é por isso que trazemos esse zine até você, como uma contribuição para que o feminismo esteja presente na luta diária de todx e possamos construir coletivamente um meio livre de opressão de gênero.

Ler:

domingo, 3 de janeiro de 2016

Reboco Caído nº28

Vento frio

aproveitando a depressão noturna 
a melancolia solitária deste aposento 
fico observando o vento nas árvores 
a chuva fina caindo 
só o nada a preencher 
leio algumas frases tortas 
escritas há algum tempo 
no intuito de começar uma história 
lembro da senhora dormindo na calçada 
será que arrumou um lugar seco para ficar 
vejo os galhos balançando 
dobrando 
quantas pessoas agora por aí 
encarando essa noite fria 
sem ter onde ir 
uma voz grita alguma coisa 
quebrando o silêncio 
o que será que aconteceu 
passa um carro 
as árvores continuam a resistir 
os galhos balançam com mais força 
lixo voando pela rua 
tomo mais um gole 
o vento continua a soprar pela cidade fria

Versão digital nos links:
Para adquirir a versão impressa, entre em contato pelos endereços expostos no próprio zine